sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Happy Eid!

Axé!

    Desculpem, mais uma vez, por ficar tanto tempo sem escrever aqui. Essas últimas semanas foram tão itensas que parece que vivi um mês em cada semana. As vezes não acredito que estou aqui a três meses! Antes de começar, gostaria de explicar o título.

    Hoje Muhammed, meu companheiro de quarto, acordou e se arrumou todo elegante! Não entendi direito. Durante o Cookie Break (uma espécie de intervalo) eu vi todos os mulçumanos “vestidos a caratér” e abraçando os outros. Foi quando Muhammed me contou sobre o “EId Al-Adha”, uma das mais importantes datas do calendário islâmico. A data lembra a ocasião em que o Profeta Ibrahim (o Abrahão dos cristãos) teria cumprido a ordem de sacrificar seu filho Ismael (que a tradição judaica afirma ter sido Isaac), demonstrando imensa fé e sendo por Deus, que segundo a tradição, impendiu o sacrifício no último momento. Então, Ibrahim matou as cabras que tinha para demonstrar sua fé. Hoje, os muçulmanos rezam pela manha e todas as famílias matam uma cabra e distribuem a carne entre as pessoas que não tem o que comer (muito mais simbólico que a “nossa páscoa consumista” em que o significado foi deixado de lado “por chocolate”). Mesmo não sendo islâmico é inevitável que eu compartilhe esse momento com eles. Aqui é um mar de cultura! Preconceitos do tipo “muçulmano é sinônimo de terrorista” se tornaram tão absurdos que as vezes eu esqueço que eles existem. Porém, quero deixar bem claro que esse é MEU ponto de vista sobre a experiência que estou vivendo. Nem todos tem o mesmo conceito e, inclusive aqui, se encontram pessoas com mentes totalmente fechadas para outras culturas. As vezes eu me pergunto “Que porra que eles estão fazendo aqui?”. Enfim, Happy Eid!
     Não pretendo estebelecer nenhuma espécie de ordem cronológica nesse post. Além de não me lembrar da ordem dos fatos, esta o maior barulho aqui onde estou. Esta acontecendo uma prática do ato final do Asia/Pacfic Regional Day. Por falar nisso, esse é um dos motivos pelo qual eu estive sem tempo para escrever aqui. Nos dois últimos Regional Days (volto alguns posts para se lembrar do que se trata) eu não participei de nenhuma apresentação. No primeiro eu realmente não sabia que podia, e nos segundo estava sem tempo. Mas nesse eu pensei, eu nunca terei tempo suficiente para fazer tudo que quero. E ano que vem eu estarei ainda mais ocupado com assuntos academicos. Então, porque não aproveitar ao máximo esse ano em que tenho mais “tempo”. Foi pensando nisso que eu me inscrevi em SETE perfomaces. Realmente, foi demais! Eu só não levei adiante porque tinha prática de duas danças no mesmo tempo. Terminei fazendo “somente” cinco. Essa semana eu estou praticamente vivendo no Max Bell, onde acontecem as práticas. Mas eu realmente não me arrependo. Aprendi tanto sobre a cultura dos países do Sul da Ásia e do Pacífico. Me tornei mais próximo de muitas pessoas que antes eu “nem falava direito” e ainda mais próximo da pessoas que já tinha alguma amizade. Enfim, está sendo muito bom. Disse “está sendo” porque o show vai ser amanhã pela noite. Vou tirar bastante fotos! Prometo que posto aqui. Enfim, estou em duas danças japonesas, uma a qual tenho prática em sete minutos, uma de Taiwan, uma da Korea e uma da Tailândia. Essa semana eu dormi pouco mais de 5 horas por dias, mas valeu cada minuto.
     Semana passada eu tive Advisor Dinner, um jantar com meu grupo de “orientação”. Não sei se minha tradução está propriamente correta. Todo estudante aqui tem um “orientador”, para assunto acadêmicos, pessoais, espirituais ou qualquer outro tipo de assunto que em que você precise de um conselho. Todos os orientados são professores aqui do Pearson e cada professor tem pelo menos oito orientandos. O meu orientador é Seb, o professor de História, o qual eu passei a admirar de uns tempos pra cá. Não que eu não gostasse dele no início do ano, mas eu não entendia absolutamente NADA nas aulas. Mas meu Inglês melhorou surpreendetemente. Entendo a aula de História, assim como todas as outras, perfeitamente. Muitas palavras eu ainda não entendo, mas consigo captar o sentido. E quando realmente não tem jeito, eu pergunto. Enfim, o jantar foi absolutamente fantástico! Valeu a pena perder duas práticas para ir, o que me custou alguns pedidos de desculpa, mas nada demais. Tivemos salada Italiana (finalmente comi um queijo de verdade aqui!), jantar Alemão e sobremesa Alemã e Canadense. O cachorrro dele é simplismente fantástico! Super amigável, ele relamente “se joga” pra você. Depois do jantar brincamos de um jogo muito legal, que exigiu muito do meu Inglês (tanto pela próproa sistemática do jogo e até pelo fato de todos as outras pessoas serem English Speakers). Mas eu dei muita risada e me dirverti muito! Cheguei as 18:00 e saí as 23:00.
     Enfim, vamos a parte acadêmica. Dutrante esse tempo tive teste de Física, o qual não sei ainda o resultado, mas não espero grande coisa pois não tive tempo suficiente para estudar; também tive Math Assignment, não sei a tradução, mas é uma espécie de questionário em que você tem que apresentar as soluções e entregar para avaliação. Fui bem, 46 de 48; também tive ensaio de História, o qual obtive 7 (uma nota considerada muito boa, tendo em consideração que a média da sala foi 5) e uma introdução não pontuada, mas a qual a minha ficou entre as melhores. Modéstia a parte, eu sei escrever bem (quando estou com vontande). Devo da crédito aos ótimos professores de Redação que tive e, principalmente, ao Ciência, Arte e Magia, onde aprendi a escrever muito bem; também tive teste de Química, o qual obtive 26 de 29 e de Inglês, que fiquei com 54 de 70. Essa semana tenho que me dedicar a Sel-Taught Portuguese, porque os exames já são em Abril e eu preciso escolher os trechos de mues livros para o exame oral!
     Antes de terminar, gostaria de deixar registrado dois fatos que me deixaram bastante decepcionados aqui, não em relação ao colégio, mas em relação as pessoas. Durante a aula de Inglês alguns alunos fizeram uma apresentação sobre Aborto e depois tivemos uma discussão. Todos os pró e contras eram “entendíveis”, tanto em relação a religião, ou cultura ou qualquer outro fator. Mas uma pessoa disse algo que, para minha felicidade, supreendou não só a mim, mas sim a todos. Essa tal pessoa (mesmo que vocês não conheçam, não vou citar o nome por questão de ética) disse que se soubesse que tinha um filho com algum problema mental ou deficiência, ela iria abortar simplismente porque fazendo isso estava contribuindo para a melhor qualidade de vida da população, que se tornaria com o passar dos anos mais inteligente e “desenvolvida”(quem estudou Darwin sabe o motivo das aspas). Isso, definitavemente, foi o maior abusurdo que já ouvi. Ainda bem que não foi só eu que pensei em chamá-la de Hitler. Eu realmente não pensava que existia esse tipo de pessoa aqui, mas existe. O segundo fato de trata ao fato de como algumas pessoas são estupidamente estupidas, perdooe-me a redundância. Hoje presenciei uma “briga” pelo espaço para ensair no Max Bell. Um tal demente siplismente decidiu que uma dança não podia ficar uma hora ensaiando no palco e, sem comunicar a ninguem, começou a usá-lo no horário programado para outras pessoas, e ainda reclamou quando essas tal pessoas pediram o palco. Ele começou a gritar, dizer que estava certo, intimidar os outros. Felizmente, as outras pessoas eram bastante coerentes e tudo se resolveu. Vale ressaltar que esse mesmo demente disse que não queria usar microfone na apresentação simplismente “porque não gosta”, sendo que todos vão usar. Outro fato, que já foi até citado no blog da Duda, é que o problema de colocar muito gente inteligente num lugar só é que as vezes algumas pessoas se acham intelegente demais e necessitam demostar a todo momento que sabem mais que os outros. E isso acontece especialmente na aula de Física. Acreditem, é uma cena deprimente.

     Nossa! Escrevi muito... Mas não contei tudo que queria. Tirei umas fotos do meu quarto, do campus, enfim, do ambiente em que vivo. Prometo que vou postar no Domingo, junto com os relatos do Regional Day e as fotos da House Meeting, onde tivemos que nos vestir como algum aluno do sexo oposto, e que foi muito divertido.
Abraços a todos!




Ahaaaa! Pensou que eu esqueci né? Mas fiz só de pirraça. Sábado passado, dia 21, foi o aniversário de Jura, um grande amigo meu. Não pude fazer uma postagem nesse dia porque passei todo o dia em Victoria. Mas, como prometido, está aqui a homenagem. Tudo de bom Jura! Abração!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Curtas...

Axé!

   Não tenho muito o que falar hoje. Só queria dizer o quanto estou feliz em ter uma classe onde estão sentados a minha frente um Canadnse, um Arábe e um Holandês; ao meu lado direito uma Suiça, uma Holandesa, um Mexicano e um Polonês. Ao meu lado esquerdo está uma Afegã, outro Canadense, uma Croata, uma Inglesa (de pais nigerianos) e uma Chinesa (Hong Kong). Parece piada de nacionalidade, mas é uma aula de História no Pearson, o que torna a situação ainda mais interessante. Pense como é discutir a Assenssão do Nazismo com gente de toda a parte do mundo? Isso é simplismente explêndido!
    Outro fato interessante é que uma menina disse numa certa entrevista que o Pearson College não é somente estudar matérias do IB, mas também conversar com gente de outro lado do mundo as quatro da manhã. Parece rincadeira, mas me acordaram justamente as quatro da manhã para conversar. Era Kelly, de novo, e Luis, meu second year. Conversamos até as seis da manhã! Foi muito bom. Nem eu acredito...
    Estive doente os últimos dois dias, mas já estou melhor. Eu nem cheguei a ir na enfermaria, mas fiquei bom. Umas boas horas de sono (exatamente 12 horas) me fizeram muito bem. Hoje eu peguei uns lençois extras na Administração para evitar ficar resfriado (o frio ta começando a chegar!). Por falar em frio, acho que ele está me fazendo esquecer o português. Nesta terça eu fui Diving Marshal Assistent, que é uma espécie que "organiza" o mergulho, checa o ar de todos, faz chocolate quente e fica de reserva caso alguma emergência aconteça. Enfim, no barco tinham três brasileiros: Eu, Erik (professor de mergulho) e Luis (meu second year). Pense que estavamos discuntindo eu e Luis como se diz uma palavra que eu já não me lembro em Inglês, masque representava o ato de jogar água em algum objeto. Depois de um tempo Luis disse "enxaguar". Eu, como toda convicção do mundo, disse que não era. Que isso a gente faz quando saimos do banho. Ate que Erik, 8 anos no Canadá, disse: não seria Enxugar? Pense que eu dei risada... Para falar a verdade eu acho que não esqueci realmente. Sinceramente, quall o baiano que usa Enxaguar? Eu diria "jogar água", ou no máximo "molhar". Mas a desculpa que esqueci srviu muito bem...
    Gostaria de registrar também minha satisfação em escrever uma carta para a pessoa que me mante financeiramente aqui, um tal de Mr. Cliff. Talvez alguns de vocês não saibam, mas o Pearson College vive de doações, e todos os estudantes tem bolsa intengral. Ontem todos os alunos escrevem uma carta agredecendo o apoio aos seus "patrocinadores". É tão gratificante saber que tem gente que realmente acredita em uma mudançã por meio de educação.

     Creio que não vou postar música hoje, porque não estou ouvindo música apropiada para postar no blog (Raimundos, só no Furevis). Mas, sinceramente, não sei porque esse dilema com "musicas baixas" do Brasil. Se comparar a letra do "pagodão" da Bahia, do "funk" do Rio ou até de Raimundos com Beyoncé e derivados, ambos não dizem nada. E se é pra ouvir música que não presta, prefiro ouvir em português!

Abraços, e até mais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Almost a book!

Axé!

     Nossa, a quase um mês que não escrevo aqui. Desculpem-me pela minha displiscência. Na última semana    foi realmente falta de tempo, pois estava no project week. Mas essa semana foi preguiça mesmo. Aproveitei o ‘tempo livre’ para dedicar-me um pouco ao ócio: ouvir um pouco de música, ver vídeos de comédia no youtube, passar algumas horas sem fazer nada. Mas meu ‘tempo livre’ não durou mais que cinco dias e aqui estou de volta. Não pretendo estabelecer uma ordem cronológica nos fatos que irei contar, até porque o intiuto é apenas compartilhar, lembrar, reviver, não sendo datas tão importantes assim. Tenho muito o que dizer, e provavelmente essa post será longo. Então, vamos aos fatos.

Capítulo I – Semana Pré Project Week.

     Se minha memória não me falha, minha semana pré project week foi super intensa! Tive testes de Inglês, de Física e de Matemática, além de um Plano de Ensaio de História, que por sinal eu acabei não entregando. Esses testes não contam na nota final do IB, mas servem de base para as Universidades, já que aqui o processo seletivo não é tão impessoal como no Brasil. Para entrar na Universidade, além de testes, você tem que apresentar uma ‘candidatura’. Ou seja, se não tiver boas notas ‘internas’, não será um ‘bom candidato’. Mas isso é assunto para o ano que vem. Então, vamos ao que interessa: os resultados! Em Inglês eu fui muito bem, 40 de 42. Meu Inglês está ‘improving’. Em Matématica eu estudei bastante e tive 38 de 46. Nunca fiquei tão feliz com um oito em minha vida! Estou fazendo Matemática Avançada, e no início pensei em desistir e ir para Média, porque tinha tomado 28 de 44 no primeiro teste. Realmente, o ritmo é muito puchado, mas é algo que me fascina. Agora estou pensando em me dedicar mais e, quem sabe, próximo ano fazer Math Further (um nível acima da avançada). Vamos esperar o resultado do próximo teste. E, além deo mais, eu tenho que honrar a América Latina, pois agora sou o único Latino em Math Higher, já que Kelly, do Peru, mudou para Stander. Em Física eu não fui muito bem, 18 de 31. Apesar de eu ter estudado muito, eu estava em Physics Stander, e mudei para Higher uma semana antes do teste. Mas, como diz o ditado, ‘explica mas não justifica’. Semana que vem terei outro teste de Física e irei me dedicar mais.
     Além da parte acadêmica, a semana que precedeu o project week foi bem ‘sociável’. Eu visitei bastante gente e assisti Moulin Rouge duas vezes! Foi o primeiro filme que assisti em Inglês (com legendas em Mandarim, o que não fez grande diferença). Na segunda vez em que assisti, quase provacamos um incêndia no Dayroom de minha casa! Estamos do lado da lareira, que inicialmente estava desligada. Ela ligou automaticamente, e com fogo bem alto, e após alguns minutos um cheiro de queimado tomou conta da sala. A príncipio, todos pensaram que era a madeira queimando na lareira, mas depois que começou a sair fumaça da poltrona do pé (aquela em que todos põem o pé) fui um ‘fusuê’! Mas nada de grave aconteceu, apenas a poltrona ganhou umas listras pretas. O que era mais interessante: erámos cinco vendo o filme, sendo que quatro eram firefighters (bombeiros). Além de filmes e visitas teve também a apresentação dos IPs (Idependent Project) em Theatre. São peças de Teatro produzidas pelos alunos que fazem a matéria. Foi bastante interessante! Mas enfim, isso foi tudo que minha memória me permitiu lembar. Vamos ao segundo capítulo. Essa é uma ótima hora para tomar uma água, se espreuiguiçar um pouco, já que o próximo capítulo será um pouco longo. Mas, se você está pronto, vamos lá! Ou como eu custumo ouvir aqui `Are you ready?`

Capítulo II – Project Week

     Fiz um intervalo de uma hora para assistir o primeiro filme de uma série de seis sobre a Segunda Guerra Mundial. Mas isso é assunto para o próximo capítulo, esse trata de meu project week. Creio que já expliquei do que se trata o project week, mas só para relembrar, é um projeto em que TODOS os estudantes ficam uma semana fora do campus envolvidos em alguma atividade, a qual pode ser de ação, serviço ou criatividade. Temos uma infinidade de escolhas! A minha foi ‘Soup Kitchen in Victoria’, voluntariado numa instituição para moradores de rua (eu também pensava que isso não existia no Canadá). Durante essa semana nós ficamos em uma Host Family, uma espécie de família emprestada. Fiz minha mala poucas horas antes de partir, e no Domingo (25 de Outubro) pela manhã minha Host Family veio me buscar.
     Eu estava bastante receioso sobre quem seriam meus Host Parents. Mas, não tenho outra palavra para descrevê-los ao não ser MARAVILHOSOS! Durante a semana em que estive com Doug e Cheryle Watson eu comi maravilhosamente bem, assitir vários filmes, dei muita risada, brinquei muito com Kimo (uma cadela enorme, e besta tão quanto), aprendi sobre o canadá, futebol americano, improved my english, e outras muitas outras coisas mais! Além de mim, Doug and Cheryle receberam Mattia (Itália), Felix (Austria), Allan (Canada), Connor (Canada), Spencer (Canada) e Basil (Palestina). Basil chegou somente na quarta, no mesmo dia em que os outros cinco sairam, porque foram para seus projetos (alguns projetos incluem dormir em floresta ou acampamentos). Eles são ótimas pessoas! No sabádo a filha deles, que já deve ter uns quarenta anos, chegou de viajem. Ela fala um pouco português! Mas nem tive muito tempo para falar com ela, já que estava cansada da viajem e eu voltei para o colégio no dia seguinte.
     Durante essa semana eu fiz minha revolução tecnológica! Aproveitei o tempo que tinha livre e comprei, enfim, meu lap top (que aqui é incrivelmente ‘barato’, quando comparado com o preço no Brasil) e minha camera digital. Agora estou hábil para resgistrar não somente em texto, mas também em Imagem! Sem contar que a ‘Pearson Life’ exige um lap top.
     Além disso, durante essa semana vivi dois momentos ‘históricos’ num mesmo dia, 31 de Outubro. O primeiro trata-se de passagem da tocha olímpica pela comunidade de Metchosian, onde mora minha Host Family. As olimíadas de Inverno serão em Fevereiro do próximo ano, em Vancouver, cidade próxima daqui. O clima foi bem legal e eu até tirei foto segurando a tocha (sem duplo sentido ou piadas relacionadas, por favor). No mesmo dia, durante a noite, eu tive meu primeiro Haloween. Nossa! Aqui as pessoas realmente se importam com essa data. Todos se mobilizam para a ‘festa’, e eu não fiquei de fora. Meu Haloween foi no corpo de bombeiros, bem excêntrico, entregando cachorro-quente. Pode não parecer muito excitante, mas foi. Foi tipo um ‘Haloween comunitário’ e muita da comunidade foi. Alguns estudantes do Pearson estava ajudando no evento, e eu fui ‘escalado’. Até fogos (tal como ano novo) nós tivemos! Além de uma fogureira enorme, o que chega a ser ironico, já que as pessoas foram ao corpo de bombeiros para ver fogo. Alguns alunos fizeram uma Casa dos Horrores, muito boa por sinal, e eu dei banstante risada (apesar do intuito ser assustar).
     Mas, com certeza, a melhor experiência que tive durante essa semana foi sendo voluntário no ‘Our Place’, uma instituição para moradores de rua. As pessoas que trabalhavam na cozinha era fantasticas, algumas um pouco estranhas, mas todos muito legais. Sendo volutário lá eu me sentia realmente bem, mesmo cortanto cebolinha sem ninguem por perto. Quando iamos servir o almoço, era tão gratificante ouvir tantos ‘Thank you´ (e com certeza agora eu tenho um ‘You’re welcome’ perfeito, de tanto que ‘pratiquei’). Mesmo sabendo que essa não é a minha nação, eu me sentia bem. Aqui você aprende a amar e ter orgulho de seu país, talvez até mais do que tinha antes de vir. Mas você aprende também que o que realmente importa é o senso de humanidade. Estamos condicionados as mesmas necessidades. Mesmo com diferentes culturas, línguas, cores e tudo em ‘discomum’ que temos, somo um mundo só. E aqui você descobre que somos muitos mais parecidos do que pensávamos ao mesmo tempo em que somos totalmente diferentes. Acho que nem eu entendi o que acabei de escrever, mas não é mesmo para entender, é para sentir.
     Eu trabalhava das 10:30 as 13:20, e aproveitava a tarde para explorar Vitória. Fui a um museus, andei pelas principais avenidas da cidade, e fui até alvo de um desses vendedores de coisas extraordinárias por apenas cinco doláres, mas acabei iventando uma desculpa e fui embora. O frio está começando a chegar, e eu nem posso imaginar no inverno! Isso é tudo que minha memória me permite escrever. Caso eu lembre de algum caso em particular, contarei ao longo dos próximos posts. Enfim, vamos ao terceiro capítulo, que talvez eu só termine amanhã.

Capítulo III – Semna pós Project Week

     Disse que talvez só termine amanhã, mas entusiamo é um ‘problema’. Mesmo sabendo que são 22:25 e que eu realmente preciso dormir, já que noite passada fiquei conversando com meus roommates até quase duas horas da manhã. Mas aqui você descobre que dormir é tempo perdido, mas necessário somente biologicamente. Consequentemente, minhas horas de sono foram reduzidas pela metade! (até porque em casa eu adorava dormir!). Mas enfim, vamos ao último capítulo.
     Eu realmente estou ‘adaptado’ a ‘Pearson Life’. Embora o Inglês ainda seja um problema, ele já não é tão mais forte como era no início. Tenho que admitir que no começo realmente é muito difícil, e que em alguns momentos pensei em desistir. Mas esse momentos nunca passaram de relapsos que duram menos de um milésimo de segundo. Já posso dizer que tenhos grandes amigos aqui, mesmo sendo cedo, você sente. É claro que nem tudo é um mar de flores, e que eu não tenho mais nenhum problema, mas tudo está indo muito bem dentro do possível.
     Numa noite, não me lembro ao certo qual, Kelly (Peru) me acordou as 23:00 dizendo que não conseguia dormir. Eu poderia mandar ela tomar uma comprimido e me deixar em paz, mas essa não é minha natureza. Me levantei e fomos conversar no corredor, para não acordar Muhhamed. Definitavemente, foi a melhor coisa que eu fiz. Ela realmente precisava desabafar com alguém, e, parece que eu atraio ‘confissões’, e ela me contou sobre os problemas dela. Claro que não vou falar quais são os problemas, até porque é muito pessoal, mas o que realmente importa nessa situação é ver que existem pessoas aqui que confiam em mim. E isso é, no mínimo, gratificante.
     Anteontem tivemos a 'Hounted House - East House', em comemração ao Halloween, já que todos os estudantes estavm 'campus off' durante o Halloween. Foi uma espécie de Casa dos Horrores. AMAZING JOB! Muito bom mesmo! Alguns estudantes que moram na East House, uma das cinco residências de estudantes que temos aqui, se maquiaram de mortos, de fantasmas e todas essas coisas assustadoras. Decoram a casa a rigor e fizeram um ‘caminho do terror’. Muito bom mesmo! Me senti em Jogos Mortais e, em alguns momentos, realmente me arrepiava com os sustos e os gritos. Muito legal mesmo!
          Para relembrar os antigos posts engraçados, eu preciso contar essa história, que nem é tão engraçada, mas, com certeza, é supreendente. Estava eu no laborátorio de Física esperando a aula começar, quando de repende (você nunca sabe se lembra como tal assunto começou) o assunto em pauta era que um estudante estava querendo tomar banho ‘coletivo’ para economizar água. É claro que a maioria de nós achou essa atitude, no mínimo, estranha (estou sendo eufemista). Mas isso não é o mais supreendente. Uma menina, muito bonita por sinal, disse que economizava água tomando apenas um banho a cada três dias. TRÊS DIAS! O melhor foi o comentário de Mark, o professor: ‘E hoje é o dia um ou o dia três?’. Não sei porque ainda me surpreendo quando o assunto é banho!

Capítulo IV – Extras

     Não sei exatamente porque criei esse capítulo. Poderia escrever o que escrevo aqui no capítulo anterior, mas parece realmente algo ‘sério’ quando você escreve ‘Capítulo IV’.
     Essa semana comecei minhas aulas de Teoria do Conhecimento. Algo do tipo ‘Como você sabe o que sabe’, ‘O que realmente sabe’. Na maioria das vezes é bem interessante, mas não é algo pelo qual eu me interesso muito, mas tenho que demostrar banstante entusiamos, já que conta três pontos na minha nota final do IB.
     Queria postar aqui um poema que estudei na aula de Self-taught sobre viver em um ambiente onde você tem que falar uma língua estrangeira, mas não estou com meu caderno aqui e não estou com disposição suficiente para ir em casa buscar. No próximo post eu demosntro e faço alguns comentários.
     Bem, por hoje é ‘só’. E não levem em consideração algum erro de concordância, acentuação ou grafia, porque meu Microsoft Word só corrige em Inglês, e para ele quase tudo que escrevo está errado. Estou olhando para um mar de listrinhas vermelhas!
     Sinto muita falta de todos e espero que estam todos bem!
     Um grande abraço.

Capitulo V - Fotos
    

     Percebi que não tinha postado fotos, então aqui vão algumas: (Clique na foto para aumentar)


   


      
             




1.Allan, Felix, Conor  2. Spencer, Mattia, Eu   3. Host House   4. Mattia, Basil e Eu - Halloween   5. Halloween   6. Haloween   7. Fogos, Halloween   8-12 Haunted House - East House